sexta-feira, 16 de março de 2012

Confissão de pecados e choro

“Jesus chorou” e “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (João 11.35 e Salmo 30.5). Talvez esses sejam os dois versículos mais lembrados quando pensamos na atitude de chorar. Não desejamos chorar e muitas vezes ensinamos às pessoas a não chorarem. “Meu filho, não chore”, diz a mãe a criança. “Meu amigo, não chore, isso logo vai passar”, falamos aos nossos queridos na esperança que isso traga algum consolo. Evitamos o choro, engolimos o choro, escondemos o choro, mas existem momentos que precisamos e devemos chorar. Acredito que estejamos nessa hora!

Assassinatos, tragédias naturais, estupro, abuso sexual, mortes no trânsito, injustiça social, enriquecimento ilícito, imoralidade sexual. Desvio de dinheiro público deixando milhões sem merenda escolar, com educação e saúde de má qualidade, segurança pública precária, e sem esporte ou lazer (Oséias 4.1-3). Eu choro, porque isso muitas vezes já nã me faz chorar. Eu choro, porque enquanto tudo isso acontece os “líderes evangélicos” estão falando sobre “trízimo”, extorquindo os “fiéis” para se manterem na mídia, construindo catedrais, comprando jatinhos, entrando na política para serem piores do que os que lá já estão se alimentando dos pecados do povo (Oséias 4.8). Eu choro, porque depois de 14 anos procurando conhecer e servir a Deus pouco ou quase nada produzi. Choro, porque meu caminhar com Deus tem sido inconstante. Choro ao ver os pastores adulterando, se divorciando, se casando novamente, e continuam seus ministérios como se nada tivesse acontecido. Choro ao vê-los fazendo mau uso dos dizímos e das ofertas ou mesmo roubando esse dinheiro consagrado ao Senhor. Choro porque eu também vivo de ofertas missionárias e muitas vezes faço mau uso do meu tempo e desses recursos em mim confiados. Choro ao desperdiçar tanto tempo, recursos, dons e talentos que Deus me deu. Choro ao ver meus irmãos gastando mais tempo em facebook, twitter, televisão, assistindo a seriados ou a reallity shows como Big Brother Brasil, e quase não lêem a bíblia ou oram. Choro, porque há muita discussão, muita acusação, e pouca ação (Oséias 4.4). Choro ao ir em muitos cultos e cantar muitas músicas alegres e não ver arrependimento e confissão de pecados (Isaías 1.11-17).

Quando criança minha mãe me ensinou a chorar, lembro dela sempre me dizendo “pode chorar meu filho, chorar faz bem”. Deus também nos ensina e nos ordena a chorarmos nos arrependendo de nossos pecados (Joel 1.5,8,11,13; 2.12,17; Tiago 4.9; 5.1; Lucas 23.28). Hoje eu estou chorando pelos meus próprios pecados, pelos pecados de meus irmãos e pelos pecados de meu país. Mas, confesso que quase sempre meus olhos estão secos e muito pouco tenho chorado. Mas, quero e preciso que todos nós juntos possamos ouvimos a voz de Deus dizendo “voltem-se para mim de todo o coração, com jejum, lamento e pranto. Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça” (Joel 2.12,13).

Que Deus tenha misericórdia de todos nós.

Mauricio Jaccoud da Costa

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Fé na prevenção

Olá meus amigos.

No último post que escrevi aqui em Novembro do ano passado relatei minha indignação com as drogas circulando livremente nas instituições públicas e privadas em nossa país. Por causa disso, me inscrevi em um curso que o governo federal está realizando para líderes de instituições religiosas para ajudarmos na prevenção, tratamento e reinserção social de pessoas com problemas com lícitas e ilícitas. Fui selecionado, e comecei o curso essa semana.

Peço que continuem orando por essa situação.

Um forte abraço.

Mauricio Jaccoud da Costa

sábado, 5 de novembro de 2011

O desmoronamento de nossa sociedade.

Olá queridos amigos e companheiros de ministério.

Tenho compartilhado com vocês minha preocupação com os estudantes universitários usando drogas livremente nos campi por todo o Brasil. Como tenho dito até mesmo as universidades particulares estão sendo coniventes com essa prática. Semana passada fui surpreendido ao chegar em casa com a notícia de que estudantes da USP quebraram viaturas policiais, guardas ficaram feridos e o patrimônio público foi bastante danificado, simplesmente porque os policias prenderam 3 estudantes que usavam maconha no campus da USP. A presença de policiais militares na USP somente foi permitida, por causa do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva em maio deste ano. Esse caso mostrou ao Brasil como os universitários vivem sem segurança dentro de seus campi, porque a PM não pode atuar dentro de uma universidade pública, e a Polícia Federal que deveria fazer essa segurança não tem interesse nem efetivo para tal ação. Sem policiamento e em uma sociedade hedonista os universitários, futuros líderes de nosso país, têm desperdiçado seus talentos, inteligência, tempo livre e poder aquisitivo no consumo desenfreado de drogas lícitas e ilícitas, e agora chegam ao absurdo de confrontar o Estado para continuarem com suas práticas repugnantes. O que será que esses futuros professores irão ensinar aos nossos filhos? O que será que esses futuros advogados e juízes irão defender nos tribunais? O que será que esses futuros deputados, prefeitos, governandores, ministros e presidentes vão fazer quando tiverem ainda mais poder?

Confesso que estou triste, decepcionado, até mesmo desiludido com tal situação. Mas, quero dobrar meus joelhos e clamar a Deus para que a graça dele transborde onde tem abundado o pecado. E convido você a fazer essa mesma oração.

Um forte abraço.

Mauricio Jaccoud da Costa

Obs. Daqui a 3 horas e meia a polícia irá invadir o prédio da reitoria para cumprir uma ordem judicial, e espero que esses estudantes tenham o mínimo de bom senso para que não aja mais destruição e perdas de vidas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Monges invadem a UFRJ


Foi quase esta cena da foto acima que vivi esta semana: ao chegar à UFRJ fui recebida por monges que montaram vários estandes e programações oficiais nos auditórios dos cursos onde estamos trabalhando. Ficaram lá toda essa semana.

Na verdade, a facilidade com que eles foram aceitos pelas pessoas e até mesmo adentraram ao espaço tão defendido como laico pelos próprios estudantes é estarrecedora.

O fato é que há tolerância, aceitação e respeito com um mundo de idéias, por mais estranhas que sejam, mas total aversão ao cristianismo. “O deus deste século tem lhes cegado o entendimento”.

Mas passado o susto qual não foi minha surpresa ao encontrar um estudante que já foi envolvido com o Movimento Estudantil Alfa e Ômega e que após suas férias no meio deste ano retornou às aulas como o mais novo Thelemita. Pois é, resolveu seguir as “verdades” de um livro escrito em 1904 por um homem de viagem ao Egito que, em seguida, dedicou o resto de sua vida produzindo materiais relacionados à magick, misticismo, yoga, qabalah e outros assuntos ocultistas.

Este estudante falava com minhas discípulas com total desprezo a Jesus e ao que acreditamos. Encerrei a discussão, que não chegaria a nenhum bom lugar de fato, nos despedimos e seguimos, eu e as meninas, para nosso tempo de estudo bíblico e oração.

É tempo de orar, orar e orar. O ambiente da luta espiritual pela vida dos estudantes na universidade é perceptível, denso e por vezes ofensivo. Estamos num país com toda a liberdade de expressão e proclamação do Reino de Deus, mas ainda assim é preciso que oremos, batalhemos em oração pela atuação do Espírito Santo de Deus na UFRJ!

Ore por estes estudantes, ore pelos estudantes cristãos, ore por nós e nosso trabalho e ore pra que Deus reverta essa realidade hostil ao cristianismo em sede e fome por Ele.

Feriadão? Evangelismo!


Feriado? Folga? Não, de jeito nenhum! Tempo de se organizar para evangelizar!

Foi assim no feriado de finados, quando estudantes do Alfa e Ômega da Faculdade Nacional de Direito (FND), assim como outros nos demais campi, reuniram criatividade, coragem, disposição, compaixão e obediência ao chamado de Deus para serem testemunhas de Jesus.

O PLANO: Confeccionar 1.000 flores artesanais para distribuir num stand; cada flor contendo uma mensagem e um número para um sorteio de um pendrive comprado com dinheiro arrecadado pelos próprios estudantes cristãos. A pessoa sorteada só receberá o prêmio se comprovar seu número com a flor. As pessoas no stand estarão munidas de pesquisas sobre o tema e assim iniciarão conversas espirituais com o objetivo de passar 4 leis ou dar seu testemunho pessoal.

A PRÁTICA: Os estudantes conseguiram armar o stand de quarta a sexta e 220 pessoas foram expostas com as "flores evangelísticas". Cada pessoa que passava no stand recebia uma flor com uma etiqueta contendo um número para sorteio e o seguinte trecho da Bíblia:

“Onde está, ó morte, a tua vitória?Onde está, ó morte, a sua destruição?A destruição da morte é o pecado (...) mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de Jesus Cristo.A morte foi destruída pela vitória.” (1Cor 15:55-57)

  • Depoimento de um Estudante Líder da Faculdade Nacional de Direito:

“Foram muitas conversas espirituais, e houve um rapaz com que conversei que pude passar o folheto das 4 leis espirituais e ele fez a decisão.” (Eric)

Damos graças a Deus por levantar estudantes comprometidos com o Reino nesta geração, nesta cidade e neste Movimento.

Que Ele nos abençoe!

Dia Nacional de Oração


Caminhando por pontos específicos do Centro do Rio de Janeiro em oração, missionários e estudantes, divididos em dois grupos, dedicamos esta cidade e país ao Senhor Jesus. Que dia especial! [Ao lado um dos grupos.]